terça-feira, 5 de abril de 2016

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE

2 Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e u vos recebereis; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e os seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:

(a) a separação moral e espiritual do pecado de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de deus.

(b) acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2; ver o estudo A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS, p.355).

O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônio foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2 Rs 17.7,8; 24.3; 2 Cr 36.14; Jr 2.5,13; Ez 32.2; Os 7.8).

(2) No NT, Deus ordenou a separação entre o crente e:

(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2 Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4; ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO, p. 1957).

(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1 Co 5.9-11; 2 Ts 3.6-15).

(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Tm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2 Pe 2.17-22; 1 Jo 4.1 2 Jo 10.11; jd vv 12,13).

(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de:

(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1 Jo 2.15).

(b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9).

(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1 Co 5.5; Gl 6.1; compare Tm 9.1-3; 2 Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v 22).

(d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (2 Co 7.1).

(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de Deus:

(a) perseveremos na salvação (1 Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1 Tm 1.19; 6.10,20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2 Co 7.1).

(b) vivamos inteiramente para Deus como nosso senhor e Pai (Mt 22.37; 2 Co 6.16-18).

(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fl 2.15).

(5) Quando corretamente nos separamos do mal, o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós como sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (2 Co 6.16-18).

(6) O crente que deixa de separa-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (2 Co 6.16), da sua aceitação pelo Pai (2 Co 6.17), e de seus direitos de filho (2 Co 6.18 compare Rm 8.15,16).

Outros estudos relacionados:

  • A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS, p. 355.
  • O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO, p. 1957.



Fonte:B.E.P/Blogger: O PROFESSOR DA SÃ DOUTRINA – JESUS CRISTO.

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