Hebreus 13.4 “Venerado seja entre todos
o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição e aos
adúlteros Deus os julgará”.
O crente, antes de
tudo, precisa ser moral e sexualmente puro (compare 2 Co 11.2; Tt 2.5; 1 Pe 3.2). A palavra “pura” (gr.hagnos ou amiantos) significa livre de toda
mácula da lascívia.
O termo refere-se à
abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com
a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se,
também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que
contamina a pureza da pessoa diante de Deus.
Isso abrange o controle do corpo “em santificação
e honra” (1 Ts 4.4) e não em “concupiscência”
(1 Ts 4.5). Este
ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No
tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade
sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e
abençoada por Deus (ver Gênesis 2.24; Cantares 2.7; Cantares 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher
tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais
normais decorrentes do relacionamento conjugal fiel são ordenados por Deus e
por Ele honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo,
os desejos impuros e as paixões
degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da
lei do amor (Êxodo 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados
são severamente condenados nas Escrituras (ver Provérbios
5.3) e colocam o culpado fora do reino de Deus
(Romanos 1.24-32; 1 Coríntios 6.9,10; Gálatas 5.19-21).
(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa
que não seja seu cônjuge. Há quem ensine que qualquer intimidade sexual entre
jovens e adultos solteiros é aceitável, tendo eles mútuo “compromisso”, não
tendo um ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o
padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver
a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados
(Levítico 18.6-30; Levítico 20.11,17,19-21).
(4) O crente deve
ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do
casamento. Justificar intimidade pré-marital em nome de Cristo, simplesmente
com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os
padrões santos de Deus.
É igualar-se aos
modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do
casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do
Espírito, no crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo
que representa prazer sexual imoral como libidinagem,
fornicação, adultério e impureza.
Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a
bênção do domínio próprio: “temperança” (Gálatas 5.22-24).
(5) Termos bíblicos
descritivos da imoralidade e que revelam a extensão deste mal:
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré- ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30; Lv 20.11,12, 17; Lv 19-21; 1 Co 6.18; 1 Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1 Tm 2.9, sobre a modéstia).
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré- ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30; Lv 20.11,12, 17; Lv 19-21; 1 Co 6.18; 1 Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1 Tm 2.9, sobre a modéstia).
Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a
paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo à pessoa torna-se
partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef
4.19; 1 Pe 2.2,18).
(c) Enganar, isto é, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleinekteo, por exemplo, 1 Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas.
(c) Enganar, isto é, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleinekteo, por exemplo, 1 Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas.
Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que
não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou
aproveitar-se dela (1 Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1 Pe 4.3; 2 Pe 2.18; ver Mt 5.28).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1 Pe 4.3; 2 Pe 2.18; ver Mt 5.28).
Fonte: B.E.P/Blogger: O PROFESSOR DA SÃ DOUTRINA - JESUS CRISTO.
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