“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros
para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”
(Ef 4.11).
O DOADOR
Este versículo alista os dons de ministério (isto é, líderes espirituais dotados de dons) que Cristo deu a igreja. Paulo declara que Ele deu esses dons (1) para preparar o povo de Deus ao trabalho cristão (Ef 4.12) e (2) para o crescimento e desenvolvimento espirituais do corpo de Cristo, segundo o plano de Deus (Ef 4.13-16; ver o estudo OS DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE, p. 1756).
Este versículo alista os dons de ministério (isto é, líderes espirituais dotados de dons) que Cristo deu a igreja. Paulo declara que Ele deu esses dons (1) para preparar o povo de Deus ao trabalho cristão (Ef 4.12) e (2) para o crescimento e desenvolvimento espirituais do corpo de Cristo, segundo o plano de Deus (Ef 4.13-16; ver o estudo OS DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE, p. 1756).
APÓSTOLOS
O título “apóstolo” se aplica a certos líderes cristãos no NT. O verbo apostello significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O título é usado para Cristo (Hb 3.1), os dozes discípulos escolhidos por Jesus por Jesus (Mt 10.2), o apóstolo Paulo (Rm 1.1; 2 Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14.4,14; Rm 16.7; Gl 1.19; 2.8,9; 1 Ts 2.6,7).
O título “apóstolo” se aplica a certos líderes cristãos no NT. O verbo apostello significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O título é usado para Cristo (Hb 3.1), os dozes discípulos escolhidos por Jesus por Jesus (Mt 10.2), o apóstolo Paulo (Rm 1.1; 2 Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14.4,14; Rm 16.7; Gl 1.19; 2.8,9; 1 Ts 2.6,7).
(1) O termo
“apóstolo” era usado no NT em sentido geral, para um representante designado
por uma igreja, como, por exemplo, os primeiros missionários cristãos. Logo, no
NT o termo se refere a um mensageiro nomeado e enviado como missionário ou para
alguma outra responsabilidade especial (ver At 14.4,14; Rm 16.7; compare. 2 Co 8.23;
Fp 2.25) Eram homens de reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos
com poder para defrontar-se com os poderes das trevas e confirmar o evangelho
com milagres.
Cuidavam do estabelecimento de igrejas segundo a verdade e pureza
apostólicas. Eram servos itinerantes que arriscavam suas vidas em favor do nome
de nosso Senhor Jesus Cristo e da propagação do evangelho (At 11.21-26; 13.50;
14.19-22; 15.25,26). Eram homens de fé e de oração, cheios do Espírito (ver At
11.23-25; 13.2-5, 46-52; 14.1-7, 21-23).
(2) Apóstolos, no
sentido geral, continuam sendo essenciais para o propósito de Deus na igreja. Se
a igreja cessarem de enviar pessoas assim, cheias do Espírito Santo, a
propagação do evangelho em todo o mundo ficará estagnada. Por outro lado,
enquanto a igreja produzir e enviar tais pessoas, cumprirá a sua tarefa
missionária e permanecerá fiel à grande comissão do Senhor (Mt 28.18-20).
(3) O termo
“apóstolo” também é usado no NT em sentido especial, em referência àqueles que
viram Jesus após a sua ressurreição e que foram pessoalmente comissionados por
Ele a pregar o evangelho e estabelecer a igreja (por exemplo, os doze
discípulos e Paulo). Tinham autoridade ímpar na igreja, no tocante à revelação
divina e à mensagem original do evangelho, como ninguém mais até hoje (Ef
2.20). O ministério de apóstolo nesse sentido restrito é exclusivo, e dele não
há repetição. Os apóstolos originais do NT não têm sucessores (ver 1 Co 15.8).
PROFETAS
Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
(1) O ministério profético
do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT
era transmitir a mensagem divina através do Espírito, para encoraja o povo de
Deus a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. As vezes eles
também prediziam o futuro conforme o Espírito lhes revelava (ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO, p. 1001). Cristo e os apóstolos são um exemplo
do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).
(2) A função do
profeta na igreja incluía o seguinte:
(a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar. (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3).
(b) Devia exercer o dom de profecia (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE, p. 1756).
(c) Ás vezes, ele era vidente (compare. 1 Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11).
(d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
(a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar. (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3).
(b) Devia exercer o dom de profecia (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE, p. 1756).
(c) Ás vezes, ele era vidente (compare. 1 Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11).
(d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
(3) o caráter, a
solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem:
(a) zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1 Co 6.9-11; Gl 5.22-25).
(b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniquidade (Rm 12.9; Hb 1.9).
(c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2 Co 11.12-15).
(d) dependência contínua da Palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4 .17-19; 1 Co 15.3,4; 2 Tm 3.16; 1 Pe 4.11).
(e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (compare. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
(a) zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1 Co 6.9-11; Gl 5.22-25).
(b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniquidade (Rm 12.9; Hb 1.9).
(c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2 Co 11.12-15).
(d) dependência contínua da Palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4 .17-19; 1 Co 15.3,4; 2 Tm 3.16; 1 Pe 4.11).
(e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (compare. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
(4) A mensagem do
profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem
o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de
Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1).
(5) Os profetas
continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja
que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para
o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3; compare. Mt
23.31-38; Lc 11.49; at 7.51,52).
Se ao profeta não for permitido trazer a
mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo
16.8-11) , então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do
Espírito Santo. Política eclesiástica e a
direção humana tomarão o lugar do Espírito Santo (2 Tm 3.1-9; 4.3-5; 2 Pe 2.1-3,
12-22).
Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos
profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será
abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis
(1 Co 14.3; 1 Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).
EVANGELISTAS
No AT, evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, isto é, as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16).
No AT, evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, isto é, as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16).
(1) Filipe, o
“evangelista” (At 21.8), claramente retrata a obra deste ministério, segundo o
padrão do NT.
(a) Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.4,5,35).
(b) Muitos foram salvos e batizados em água (At 12.6,12).
(c) Sinais, milagres,, curas e libertação de espíritos malignos acompanhavam as suas pregações (At 8.6,7,13).
(d) Os novos convertidos recebiam a plenitude do espírito Santo (At 8.14-17).
(a) Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.4,5,35).
(b) Muitos foram salvos e batizados em água (At 12.6,12).
(c) Sinais, milagres,, curas e libertação de espíritos malignos acompanhavam as suas pregações (At 8.6,7,13).
(d) Os novos convertidos recebiam a plenitude do espírito Santo (At 8.14-17).
PASTORES
Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou supervisores (1 Tm 3.1; Tt 1.7).
Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou supervisores (1 Tm 3.1; Tt 1.7).
(1) A tarefa do
pastor é cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (Tt 1.9-11), ensinar a
Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local (1 Ts 5.12; 1 Tm 3.1-5),
ser um exemplo da pureza e da sã doutrina (Tt 2.7,8), e esforça-se no sentido
de que todos os crentes permaneçam na graça divina (Hb 12.15; 13.17; 1 Pe 5.2).
Sua tarefa é assim descrita em At 20.28-31: salvaguardar a verdade apostólica e
o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem
dentro da igreja (ver o estudo OS PASTORES E SEUS DEVERES, p. 1677).
Pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus, o Bom
pastor (Jo 10.11-16; 1 Pe 2.25; 5.2-4).
(2) Segundo o NT,
uma igreja local era dirigida por um grupo de pastores (At 20.28; Fl 1.1). Os
pastores eram escolhidos, não por política, mas segundo a sabedoria do Espírito
concedida à igreja enquanto eram examinadas as qualificações espirituais do
candidato (ver o estudo QUALIFICAÇÕES
MORAIS DO PASTOR, p. 1867).
(3) O pastor é
essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que deixar de
selecionar pastores piedosos e fiéis não
será pastoreada segundo a mente do Espírito (ver 1 Tm 3.1-7). Será uma igreja
vulnerável ás forças destrutivas de Satanás e do mundo (ver At 20.28-31).
Haverá distorção da Palavra de Deus, e os padrões do evangelho serão
abandonados (2 Tm 1.13,14).
Membros da igreja e seus familiares não serão
doutrinados conforme o propósito de Deus (1 Tm 4.6,14-16; 6.20,21). Muitos se
desviarão da verdade e se voltarão às fábulas (2 Tm 4.4). Se, por outro lado,
os pastores forem piedosos, os crentes serão nutridos com as palavras da fé e
da sã doutrina, e também disciplinados segundo o propósito da piedade (1 Tm 4.6,7).
DOUTORES OU MESTRES.
Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor, e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (At 4.12).
Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor, e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (At 4.12).
(1) A missão dos
mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o
evangelho que foi confiado (2 Tm 1.11-14). Têm o dever de fielmente conduzir a
igreja à revelação bíblica e à mensagem original de Cristo e dos apóstolos, e
nisto perseverar.
(2) O propósito
principal do ensino bíblico é preservar a verdade e produzir santidade, levando
o corpo de Cristo a um compromisso inarredável com o modo piedoso de vida
segundo a Palavra de Deus. As escrituras declaram em 1 Tm 1.5 que o alvo da
instrução cristã (literalmente “mandamento”) é a “caridade de um coração puro,
e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Tm 1.5).
Logo, a evidência da aprendizagem cristã não é simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, isto é, a manifestação, na sua vida, do amor, da pureza, da fé e da piedade sincera.
Logo, a evidência da aprendizagem cristã não é simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, isto é, a manifestação, na sua vida, do amor, da pureza, da fé e da piedade sincera.
(3) Os mestres são
essenciais ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeita, ou se
descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação
bíblica, não se preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica
nem pela interpretação correta dos ensinos bíblicos.
A igreja onde mestra e teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja aceitará inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas religiosas e ideias humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas dessa igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.
A igreja onde mestra e teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja aceitará inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas religiosas e ideias humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas dessa igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.
Por outro lado, a
igreja que acata os mestres e teólogos piedosos e aprovados terá seus ensinos,
trabalhos e práticas regidos pelos princípios originais e fundamentais do
evangelho. Princípios e práticas falsos serão desmascarados, e a pureza da
mensagem original de Cristo será conhecida de seus membros. A inspirada Palavra
de Deus deve ser o teste de todo ensino, ideia e prática da igreja. Assim
sendo, a igreja verá que a Palavra inspirada de Deus é a suprema autoridade, e,
por isso, está acima das igrejas e suas instituições.
Estudos relacionados:
Fonte: B.E.P/Blogger: O PROFESSOR DA SÃ DOUTRINA - JESUS CRISTO.
- OS DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE, p. 1756.
- O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO, p. 1001.
- OS PASTORES E SEUS DEVERES, p. 1677.
- QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR, p. 1867.
Fonte: B.E.P/Blogger: O PROFESSOR DA SÃ DOUTRINA - JESUS CRISTO.
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