“Porque na verdade, João batizou com água,
mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”
(At 1.5).
Uma das coisas
principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo (At 1.4 sobre “batismo
no”, ao invés de “batismo com”, o Espírito Santo). A respeito do batismo no
Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:
(1) O batismo no
Espírito Santo é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de
novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para nele habitar (ver o estudo A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS, p. 1613).
(2) Um dos alvos
principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no Espírito (Mt
3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a
testemunhar até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos de poder do
alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no
Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele
efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito. No mesmo dia em que
Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o
Espírito Santo” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida
estavam-lhes sendo concedidas (ver o estudo A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS, p.
1613).
Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo
Espírito Santo (Lc 24.29; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma
experiência subsequente à regeneração (Ver At 11.17; At 19.6).
(4) Ser batizado no
Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito, (compare At 1.5; 2.4).
Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que
foram cheios do Espírito Santo antes do dia de Pentecoste (por exemplo: Lc 1.15,67),
Lucas não emprega a expressão “batizados no Espírito Santo”. Este evento só
ocorreria depois da ascensão de Cristo (At 1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
(5) O livro de Atos
descreve o falar noutras línguas como sinal inicial do batismo no Espírito
Santo (At 2.4; 10.45,46; 19.6; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS, p. 1631).
(6) O batismo no
Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar
grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação
(compare At 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1 Co 2.4). Esse poder não se
trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na
qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo
(Jo 14.1-18; 16.14; 1 Co 12.7).
(7) Outros
resultados do genuíno batismo no Espírito Santo são:
(a) mensagens proféticas e louvores (At 2.4, 17; 10.46; 1 Co 14.2,15).
(b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8).
(c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14; At 4.33).
(d) visões da parte do Espírito (At 2. 17).
(e) manifestação dos vários dons do Espírito Santo (1 Co 12.4-10).
(f) maior desejo de orar e interceder (compare At 2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26).
(g) maior amor à Palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42).
(h) uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(a) mensagens proféticas e louvores (At 2.4, 17; 10.46; 1 Co 14.2,15).
(b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8).
(c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14; At 4.33).
(d) visões da parte do Espírito (At 2. 17).
(e) manifestação dos vários dons do Espírito Santo (1 Co 12.4-10).
(f) maior desejo de orar e interceder (compare At 2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26).
(g) maior amor à Palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42).
(h) uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de
Deus cita várias condições prévias para o batismo no Espírito Santo.
(a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e aparta-nos do pecado e do mundo (At 2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a Deus a nossa vontade (“aqueles que lhe obedecem”, At 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser “vasos para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2 Tm 2.21).
(a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e aparta-nos do pecado e do mundo (At 2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a Deus a nossa vontade (“aqueles que lhe obedecem”, At 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser “vasos para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2 Tm 2.21).
(b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no Espírito Santo (Jo 7.37-39; compare Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
(c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.132; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17).
(d) Devemos esperar convictos que Deus nos batizará no Espírito Santo (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no
Espírito Santo permanece na vida do crente mediante a oração (At 4.31), o
testemunho (At 4.31,33), a adoração no Espírito (Ef 5.18,19) e uma vida
santificada (ver Ef 5.18). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do
batismo no Espírito Santo sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de
oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
(10) O batismo no
Espírito Santo ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à
obra de Deus, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de
renovações posteriores ao batismo inicial do Espírito Santo (ver At 4.31 compare At 2.4; At 4.8,31; At 13.9; Ef 5.18). O batismo no Espírito, portanto, conduz o crente a
um relacionamento com o Espírito, que deve ser renovado (At 4.31) e conservado
(Ef 5.18).
Estudos relacionados:
- A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS, p. 1613.
- O FALAR EM LÍNGUAS, p. 1631.
Fonte: B.E.P/Blogger: O PROFESSOR DA SÃ DOUTRINA - JESUS CRISTO.
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