quinta-feira, 5 de maio de 2016

O JULGAMENTO DO CRENTE

2 Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”.

A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente, segue-se o estudo de alguns de seus pontos.

(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1 Co 3.12-15; 2 Co 5.10; ver Ec 12.14).

(2) Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar a sua igreja (ver Jo 14.3; compare 1 Ts 4.14-17).

(3) O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5.22; compare “todo o juízo”; 2 Tm 4.8; compare “juiz”).

(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1 Co 3.15; compare 2 Jo 2.8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda” (1 Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda a sua vida (1 Co 3.13-15). Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.

(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr.phaneroo, 1 Co 5.10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade:

(a) nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16).

(b) nosso caráter (Tm 2.5-11).

(c) nossas palavras (Mt 12.36,37).

(d) nossas boas obras (Ef 6.8).

(e) nossas atitudes (Mt 5.22).

(f) nossos motivos (1 Co 4.5).

(g) nossa falta de amor (Cl 3.23-4.1).

(h) nosso trabalho e ministério (1 Co 3.13).

(6) Em suma, o crente terá que prestar conta da sua fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25.21,23; 1 Coi 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).

(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas não levadas em conta quanto à sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Cl 3.25; compare Ec 12.14; 1 Co 3.15; 2 co 5.10). As boas ações e o amor do crente são lembrados por Deus e por Ele recompensadas (Hb 6.10): cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer” (Ef 6.8).

(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda de alegria (1 Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridades (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19,30), recompensa (1 Co 3.12-14; Fl 3.14; 2 Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; compare 1 Pe 1.7).

(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (2 Co 5.11; Fl 2.12; 1 Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1 Pe 4.5,7), a viver em santa conduta e piedade (2 Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; compare 2 Tm 1.16-18).



FONTE: B.E.P/Blogger: O PROFESSOR DA SÃ DOUTRINA – JESUS CRISTO.

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